Vergonha
Eu sei que sou pó
Mas me disseram
No tempo da vovó
Que quem tem vergonha
É pequeno como mosquito
E vermelho feito sangue
Que palpita no coração
Mas um dia, confesso
Encolhi qual átomo
E avermelhei qual ferro em ebulição
Não olhe para mim não
Eu não tenho culpa!
Se não quiser entender
Te empresto uma lupa