Liberdade, abra suas asas sobre nós
Liberdade é algo que muitos querem, mas como ter liberdade sem ter sabedoria? E sabedoria é essa esperteza. Todos tem esse jogo de cintura, mas tem os mais espertos e os mentirosos. Esses últimos nunca vencem, pois mesmo que pareçam vercer, ficam presos em prisões interiores do impasse da mentira. E a mentira é danosa em todos os aspectos. Quem se propõe a alcançar a liberdade deve entender que Deus é o Deus do bem, e que ele é tão doce, tão terno, tão perfeito que não se mistura com o mal. Meu Pai um dia falou sobre liberdade e ele abriu as mãos suadas e disse, Olha aí Gabriel, tuas asas! É porque ele trabalhou muito no volante e no sol como taxista, e eu acabei trabalhando mais que ele. Não por uma questão de competição, é claro, mas por algo dignificador. Já ouvi várias vezes que o trabalho dignifica o homem, ter um trabalho é ter liberdade. Liberdade é como ter as asas do anjo, esqueça as mãos, as asas de uma ideologia, de um pensar, de uma saída que termina no descanso do ex nihilo, na escuridão do Sou pó. Isso não é humilhante, é tão doce filosófico, que depois do sono REM reabre-se o livro, como se a luz encontrasse o livro nas trevas. É como um desenho que assisti, todos queriam o livro e guerreios da justiça guardavam o livro dos diabões vermelhos, a liberdade livra, há liberdade, livro. Essa é a grande chave, como no livro sagrado, como no seu livro, o livro dos livros.