Alice me procura

Uma menina me olhou na padaria, tão fofinha e boca fechada, Disse pra mim mesmo, É Alice, Alice me procura, será que eu sou o Chapeleiro Maluco, ou o gato da lua? Não, querida Alice, sou Gabriel Bezerra, Escritor da cidade das rosas. Assisti, Alice no país das maravilhas, há muito tempo e tive uma amiga chamada Alice que trabalhava na TAM, eu gostava dela nos conheçemos no Labotur. Essa história traz a questão da ilusão e da realidade. Já falei muito de realidade, mas a ilusão é como um jogo, serve pra ilusionar, pra passar o tempo, pra faíscar hipótese que já são, serão, ou poderão ser reais. Minha mentora fala muito da realidade, pra mim realidade é dor é sangue que cai da minha pele batida e ralada pelo asfalto, é meu dente quebrado, lascado na parede, é dor psicológica, com as amarras da loucura, eu choro...eu choro...eu choro... minha dura realidade, te dou adeus, deixe-me, não te quero mais, 'Me esqueça!' - Já te esqueci. Você se impressionou Alice? Parece um conto de fadas, ou uma distorção sangrenta da vida? A minha realidade mudou, estou no B-A-Bá, no feijão com arroz, no normalzinho, mereço né criança? A moça da água já vem, é Dalice, e a da Tam continua voando, nas alturas, acho que é o seguro da 'Alice' da padaria e quanto a mim, fico com meu álbum, minha história, cantando pelo sangue de Jesus derramado lá na cruz, esse é meu conto de amor, povo, do filho de dona Maria e seu Josué.

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