A inventora das asas


Meu sonho era voar. Mas os cuidados desta vida me distraíram. Conheci o Tedd ele é aviador, ficamos amigos e ele me convidou a voar. O avião dele não era um teco-teco, era um Coyote II, era seminovo, mas sempre fazia manutenção. Foi um momento indescritível, eu procurava em que me segurar, mas o mais seguro eram as asas no ar. Depois vi asas em tudo, até parecia um anjo de vestes brancas saindo da capa de um livro. Ah, por falar em livro, li um livro sobre a descoberta das asas. Pois bem, o que é voar para mim. O pé no chão não diz muita coisa sobre isso, voar é não ter limites, é viajar, na imaginação, no destino, no romper. Voar é ter sonhos e realizar, é ser a menina sonhadora e aquela que faz e acontece. Não foi fácil, foi com muito empenho e trabalho, realizei todos os meus sonhos, sou colunista em um Jornal da cidade, amo escrever e retratar a notícia de forma imparcial e realista. Pensei em ser secretária, mas não dava pra mim, muitos detalhes bobos do Senhor Morgan, estresse de mais! Já pensou em fazer o que você gosta? Isso também é ter asas, tenho um amigo que diz que ter asas é ter fé sobrenatural. Eu sempre oro no fim do dia por meus filhos, até no dia da faxina. Oro por mim também, me canso mas fico no vale. Sou da Igreja Batista, vou com meu filho Gabriel, isso quando ele não está tão atarefado com suas maquetes. Quero tentar voos mais altos e ousados, mas estou na perdição da minha sopa de letrinhas tentando encontrar o meu elo perdido. Jack diz que sou louca, porque sou muito perfeccionista, toda mulher ou é um pouco louça ou um pouco louca, um dos dois, eu sou as duas coisas.

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