As Aventuras de Jone e Juliett Capítulo 3
As tagarelices de Rachel.
Bem, eu sou Rachel, sou muito introvertida e falo pelos cotovelos, alguns dizem que eu sou meio maluquinha, mas é o meio jeito de queimar meus fusíveis, eu não sou muito ligada em trabalho, só faço o que tenho que fazer e pronto, as vezes falo muita besteira, mas só as vezes... Gosto muito de charadas matemáticas:
-Vamos ver se você é bom de matemática? No meu jardim existe 3 pés de alface, 1 de pepino e 5 de cenoura. Quantos pés eu tenho no total? Eu, como a maior parte das pessoas, tenho 2 pés.
-O que o livro de matemática disse para o livro de português? Pare de me contar historinhas que já estou cheio de problemas.
Gosto de assistir seriados, sou tipo Six de Blossom, gosto da interpretação dela, mas ela não consegue falar mas rápido do que eu.
Trabalho no InTaglit há três anos, lá conheci bons amigos tais como o Jefrey, a Lucy, o Jone, a Mara, e Juliett é minha melhor amiga. As vezes saio com ela pro cinema, por falar em cinema, foi lá que conheci meu namorado o Walter, conheci ele no parque do cinema, enquanto ele jogava, ele pediu pra jogar comigo e perdeu de propósito o espertinho, o que ele queria era me conquistar, e consegui, quando ele conversou sobre rock gospel da década de 90. Adoro rock, principalmente as músicas da Banda Êxodos. Curto também Heloísa Rosa e Oficina G3. Sabe um dia estava andando na praça e quando estava ouvindo música aconteceu uma coisa muito impressionante, eu estava fazendo cooper, aí do nada eu resolvi recitar o salmo 119, só o comecinho que sei, aí um homem se aproximou correndo junto comigo e começou a me acompanhar na recitação, pasmem, ele no caminho falou rapidamente todo o salmo 119!!! E quando acabou, ele disse, sabe quem eu sou? E enveredou por outro caminho, e desapareceu em meio a um outro grupo de caminhada. Fiquei imaginando se era Jesus ou algum anjo, parecia com Jesus, ele era tão bonito, o que vocês acham?
Gosto de cozinhar, de fazer ganache, brigadeiro de forno, bombons de chocolate branco, hummmm delícia! O brigadeiro aprendi com o Edu Guedes, o resto me virei pra fazer. Eu sou autodidata na cozinha, minha irmã sempre diz que foi um milagre atrás de outro, ela é muito ótimista, mas é porque ela não sabe, ela só fica no quarto fazendo arte de colagem, ela ama fazer isso, e já ganhou alguns prémios, a realidade é que foi um desastre atrás do outro, eu queimei o arroz, deixei cruas as coxas de frango, confundi os temperos, deixei ligado o fogo do gás, quase incendeio a minha cozinha e isso em pleno Domingo.
Eu moro com minha irmã Carly, alugamos uma casa na Rua da Cereja, a rua mais pacata da cidade de Querach, Juliett diz que a melhor rua é a dela, mas não é verdade, na minha rua tem a maior bolaria de todas, compro bolo de chocolate todas as vezes que chego do trabalho, pro café da noite com Carly.
Conheci Jone no teatro, sentei próximo a ele, ele puxou conversa comigo e se ofereceu pra comprar uma camisa autografada do autor principal da peça, 'Se enlouquecer não se apaixone' Keir Gilchist. Foi o Jone que me indicou pro InTaglit, foi lá que conheci Juliett. Jone tinha essas de dormir pra todo lado que ele ia, ele disse que não é dormir, é tipo um arrebatamento, ele tem visões ou sonhos ou as duas coisas, ou o espírito dele sai dele e ele vai pra outra dimensão, brincadeirinha rsrsr. Não gosto dessas histórias de Jone, mas Juliett ama as histórias de Jone, claro ela conhece ele desde infância, até antes de mim, eles são como abelha e flor, dois quase apaixonados mas que não se entregam, eles são castos e bem comportados, acho que um dia eles vão se casar, mas se continuar essa viagens de Jone, sei não, será que isso vai dar certo?
Um dia Juliett me convidou para ir na igreja do Pastor Montreal, ele pregou o sermão: "Os sofrimentos do amor de Cristo." Falava como Cristo morreu de forma sacrificial por amor a sua igreja. Eu chorei de emoção, e não consegui esconder. Juliett ficou de pé todo o tempo, depois ela foi convidada pra louvar. O Pastor Montreal é muito carismático, ele gosta de todos, ele é um exemplo para todos nós, sua esposa é a Pastora Catarina, uma mulher de fé muito inclinada para a obra missionária.
Um dia o Pastor Montreal me visitou, ele contou que ser pastor tem lá suas agruras e que um dia recebeu na alta madrugada um casal e sua filha, a sua filha parecia morta, não respirava, ele orou em nome de Jesus e a menina voltou a vida, ele disse que foi uma situação muito desesperadora, e que Jesus manifestou as suas obras miraculosas mais uma vez.
A propósito não sou religiosa, gosto do que Joyce Meyer diz em sua filosofia cristã sobre a vida diária, gosto de viver a vida com prazer e desfrutando cada minuto, pois não sabemos o dia e nem a hora. -Calma Walter, já tô terminando. Gente, to no telefone com Walter, ele marcou pra vir aqui em casa e ficarmos no terraço conversando. Vou terminar aqui, um abraço pra todos, thau!