As Aventuras de Jone e Juliett, Capítulo 2

O clima entre os dois.


Jone conhecia Juliett desde infância, ela era aquela chata, meio desconcertada, mais muito esperta e perspicaz, não sei o que aconteceu ao certo mas ele amou ela desde o princípio, sim amar, amar... alguns dizem que amar é algo complexo, que deve ser maduro mas o primeiro amor de Jone foi Juliett, parece que eles tinham uma atração um pelo outro, tipo assim, aquela atração de gostar de ficar perto, eles eram feito sol e nuvens, feito terra e céu, é... se é que vocês me entendem, né?

Um dia no parquinho da avenida Washington, eles se encontraram, mas não foi aquele encontro marcado, foi tipo que acaso, mas não foi acaso, foi coisa do destino, digo isso porque pintou um clima entre os dois, mas foi muito engraçado, foi assim: Juliett estava de bicicleta, aquela bicicleta pink brilhante, o estilo dela, andando e tal... sim, foi aí que Jone estava correndo com Eric, aquele magrelo, o vizinho dele, que usava aquele óculos de grau bem alto, foi aí que, bang! Aconteceu foi um baita de um esbarrão! Aí o Jone ralou feio o joelho, mas com a linda da Juliett não aconteceu nada, acredita? Aí os dois, como se fossem de outro mundo não brigaram um com o outro, não, eles ficaram preocupados um com o outro e se ajudando, e o Senhor Nelson Falks, levou eles pro hospital, eles eram crianças pessoal, eles tinham doze anos. Nesse dia os seus pais saíram apressados e foram pro hospital, aí eles na porta do hospital não queriam se separar, o pai de Jone, o Senhor Malak, disse - Bem vocês dois hein, vocês podem ficar juntos na igreja, na escola, mas agora foi grande o susto, Jone é muito ativo e hiperativo. A Senhora Monac concordou, era mãe de Juliett.

Eles nunca se beijaram se querem saber, eles foram criados na igreja do Pastor Montreal, eles gostavam daquilo tudo, o Pastor Montreal era muito severo, mas era amado por todos, quer que eu conte um segredo? Um dia entre eles, nas suas conversas e brincadeiras, eles disseram que iam se casar, mas Juliett disse que iria ser independente, que ia trabalhar, e Jone disse que queria ser um escritor. -Mas escritor Jone, ganha bem? Perguntou Juliett. -Ganha todo um planeta, disse Jone. Não falei de Jone tanto assim, mas gosto dele, ele era decidido, forte, valente e amável, creio que Deus presenteou Jone com o dom do amor.

Eles não pensavam em trabalhar juntos no InTaglit, o maior escritório da cidade de Querach, onde moravam, mas foi uma coisa boa que aconteceu entre os dois, e Rachel sempre dizia, -Deus escreve certo por linhas tortas, fico pensando no que ela dizia..

Bem, amigos, basicamente esse é nosso segundo capítulo, não vou contar sobre aquele dia na Escola em que os dois ficaram presos no elevador, nem naquele dia em que foram pro acampamento da Igreja. O amor não conhece a hora, nem o dia, nem o lugar, mas nos pega, como se estivéssemos escritos em um livro e nos faz pensar que estamos escritos um para o outro, numa linda história de amor do Sumo Pastor.


Gabinete do Pastor Gabriel
Gabriel Bezerra Editorial
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